domingo, 13 de outubro de 2013

SEQUÊNCIA DIDÁTICA/ORALIDADE

E.E. Jardim Maria Dirce II
Profª: Iranete de Matos Pereira
Tema: Jogos eletrônicos com temas violentos
Público – alvo: 9º ano
Duração: 06 aulas
                                                Introdução

[...] para poder ensinar Língua Portuguesa, a escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma “certa” de falar_ a que se parece com a escrita_ e o de que a escrita é o espelho da fala_ e, sendo assim, seria preciso “consertar” a fala do aluno para evitar que ele escreva errado...
[...]. A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas[...] (PCN,2000p.31-2)
Objetivos:
·         Tomada de consciência da importância de comportamento da fala, do olhar e atitude corporal;
·         Identificar posições distintas relativas ao mesmo tema;
·         Explorar fontes de informações para posicionamento diante de diferentes temas;
·       Desenvolver a capacidade de argumentação, exemplificação,ilustração e explicação
     Metodologia:
1º passo:
·         Apresentação do tema: Vídeo preparado pelo professor com cenas da evolução dos jogos eletrônicos.
·          Ativação de conhecimentos prévios. Questionamento:
Ø  Que tipo de jogos você mais gosta de brincar?
Ø  Que sensação você sente ao jogar?
Ø  Os jogos eletrônicos influenciam no comportamento das pessoas?
 2º passo:
·         Leitura compartilhada dos textos do jornal “O Estado de São Paulo” de 27 de janeiro de 2008  seção “A questão é” Você é a favor da proibição de jogos eletrônicos com temas violentos? (Sim - Içami Tiba _ Não – Erick Itakura)
Atividade1
Ø  Solicitar aos alunos, que formem grupos e identifiquem os argumentos que os autores utilizaram para justificar seu posicionamento.
Ø  Peça que em grupo exponham oralmente os argumentos encontrados no texto “SIM” e escreva na lousa até que encontrem todos. Repita o mesmo processo com o texto “NÃO”.
Ø   Solicite que apontem as conclusões dos textos.

3º passo:
·         Apresentação dos vídeos “You Tube”
Ø  “Como jogos violentos podem mexer com a cabeça das crianças e jovens.” http://www.youtube.com/watch?v=D2c3L6hf7w8
Ø  “Matéria do Fantástico sobre Games Violentos” http://www.youtube.com/watch?v=rMFTF0Fx37Y
Ø  Discussão sobre os argumentos apresentados pelos entrevistados ( roda de conversa)
4º passo:
Atividade2
          ·          Peça aos alunos que façam entrevistas com professores e colegas a respeito da “Proibição de Games Violentos”
PS. Ao entrevistar os colegas, os alunos estarão reforçando a argumentação para posteriormente utilizá-los no debate. (Professor, com essas informações seus alunos também poderão elaborar uma tabela ou gráfico com os resultados.)
5º passo:
Atividade3
           ·          Debate regrado
Ø  Dividir a sala em dois grupos ( favor e contra) e peça que se preparem para a atividade
Ø   Professor como mediador apresenta as regras pré- estabelecidas do debate.
Ø  Colocar os grupos frente a frente e cada um com seu debatedor.
Ø  Iniciado o debate, cada grupo terá oportunidade de argumentar e contra argumentar dentro de um tempo estabelecido pelo mediador.
Ø   Concluído o debate, o professor fará os comentários necessários e pedirá que cada grupo exponha sua opinião em relação a realização do debate.
Recursos:
·         Professor como mediador do aprendizado
·         Texto impresso
·         Data show (vídeos)
·         Lousa e giz
Avaliação:
           ·          Avaliação contínua: Será observado o interesse e a socialização dos alunos durante as        atividades;
           ·          Avaliação diagnóstica e investigativa;.
Bibliografia:


DOLZ, SCHNEUWLY, PIETRO e ZAHND. “A exposição oral”. In: Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado de Letras, 2011.


SCHNEUWLY, B., DOLZ, J. “Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de ensino”. In: Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado de Letras, 2011.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

SEQUÊNCIA DIDÀTICA CRÔNICA "Pneu Furado"



E.E. Jardim Maria Dirce II
Profª: Iranete de Matos Pereira
Tema: Pontuação
Público – alvo:   9º ano
Duração: 8 aulas
                                                Introdução

Os sinais de pontuação, na língua escrita, tentam reconstituir aproximadamente os movimentos melódicos da língua falada, demarcando no texto as pausas e a entoação. Seu emprego adequado contribui para a organização textual e, consequentemente, para a clareza e eficiência comunicativa do texto.
Objetivos:
·         Analisar as duas maneiras de introduzir o discurso do personagem e a fala do narrador (discurso direto e indireto);
·         Perceber que a pontuação é um recurso utilizado pelo autor para orientar o  entendimento do leitor;
·          Reconhecer as diferenças de efeitos e sentidos com o uso da pontuação.
Metodologia:
1º passo:
·         Leitura compartilhada do texto “Pneu Furado” de Luís Fernando Veríssimo.
·         Ativação de conhecimentos prévios. Questionamento:
Ø  Qual o assunto tratado no texto?
Ø  Quantos e quais são os sinais de pontuação apresentados no texto?
Ø  Quais sinais já conhecem ou que mais utilizam?
Ø  Quais ainda não conhecem ou não utilizam com frequência? P.S - Professor colocar as informações na lousa.
2º passo:
·         Pedir aos alunos que analisem e justifiquem oralmente o uso da pontuação no texto;
·         Apresentação e explanação das regras de pontuação (slides).
Atividade1
Ø  Solicitar aos alunos, que retirem do texto frases com sinais de pontuação que já conhecem;
Ø  Pesquisar e recortar frases com sinais de pontuação que pouco utilizam  (em revistas, panfletos, jornais).
Atividade2
Ø  Em grupo, peça aos alunos que elaborem um pequeno texto a partir das frases elaboradas utilizando os sinais já assimilados. Após realização troque os textos entre os grupos.
3º passo:
·         Entregar as regras de pontuação aos grupos e promova uma correção coletiva, para que os mesmos verifiquem se a pontuação foi utilizada adequadamente, sob a orientação do professor.
4º passo:
Atividade3
·        Peça aos alunos que expliquem a diferença no sentido da frase ao mudar a pontuação. 
Ø - Você trocou o pneu pra mim.
Ø - Você trocou o pneu pra mim?
Ø - Você trocou o pneu pra mim!
Ø - É uma compulsão...
Ø - É uma “compulsão”.
Ø - É uma compulsão?
·        Atividade4
Ø  Elaboração de cartazes com as regras de pontuação e expô-los no mural da sala, para que melhor se orientem em sua utilização;
Ø  Atividade investigativa (produção textual e exercícios para pontuar)
Recursos:
·        Professor como mediador do aprendizado
·        Texto impresso e exercícios
·        Data show (vídeos)
·        Imagens (Sinais de pontuação)
·        Lousa e giz
Avaliação
·         Avaliação contínua: Será observado o interesse e a socialização dos alunos durante as atividades;
·         Avaliação diagnóstica e investigativa;
·         Produção textual: Textos utilizando o que foi assimilado.
Bibliografia
Ø  Veríssimo, Luis Fernando – Livro: Pai não entende nada, L&PM,1991
Ø  Souza, Jésus Barboza/Campedelli, Samira Youssef- Minigramática Ed. Saraiva.

Ø  Ferreira, Mauro – Aprender e Praticar Gramática FTD – 2011.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - PONTUAÇÂO

E.E. Jardim Maria Dirce II
Profª Iranete de Matos Pereira 
Tema: Pontuação / Conto "Pontos de Vista"
Público – alvo: 8º e 9º anos 
Duração: 10 aulas
                                                        Introdução

              Os sinais de pontuação, na língua escrita, tentam reconstituir aproximadamente os movimentos melódicos da língua falada, demarcando no texto as pausas e a entoação. Seu emprego adequado contribui para a organização textual e, consequentemente, para a clareza e eficiência comunicativa do texto.

Objetivos:

 • Analisar as duas maneiras de introduzir o discurso do personagem e a fala do narrador (discurso direto e indireto );
 • Perceber que a pontuação é um recurso utilizado pelo autor para orientar o entendimento do leitor
• Reconhecer as diferenças de efeitos e sentidos com o uso da pontuação.

Metodologia:

passo:
• Leitura compartilhada do texto “Ponto de vista” de João Anzanello Carrascoza.
• Ativação de conhecimentos prévios. Questionamentos:

 Qual o assunto tratado no texto?
 Quantos e quais são os sinais de pontuação apresentados no texto? 
 Quais sinais já conhecem ou que mais utilizam?
 Quais ainda não conhecem ou não utilizam com freqüência? P.S - Professor colocar as informações na lousa.

 2º passo:

 • Pedir aos alunos que analisem e justifiquem oralmente o uso da pontuação no texto.
 • Apresentação e explanação das regras de pontuação (slides).

Atividade1 

 Solicitar aos alunos, que grifem funções explícitas no texto de alguns sinais de pontuação. 

Atividade 2

  Em grupo, peça aos alunos que elaborem uma regrinha de pontuação a partir dos trechos grifados anteriormente. 

3º passo: 

 • Entregar as regras de pontuação aos alunos, para que os mesmos façam uma comparação com o texto produzido e complemente as informações.

 4º passo:

• Elaboração de cartazes com as regras de pontuação e expô-los no mural da sala, para que melhor se orientem em sua utilização.

 Atividade 3 
  Atividade investigativa desenvolvida através de produção de frases e pequenos textos sob inferências do professor. 

Recursos:

 • Professor como mediador do aprendizado
 • Textos impressos
 • “Datashow” (vídeos) 


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

SEQUÊNCIA DIDÁTICA "MISSA DO GALO"

           ·        Público – alvo: 9° ano

           ·       Material Utilizado:

ü  Letra música: “ Mulher Traída” Grupo Revelação
ü  Conto Realista: “ Missa do Galo” Machado de Assis
ü  Vídeo curta metragem “You Tube”,  “ Missa do Galo”

           ·     Temas abordados:

ü  Adultério : O comportamento feminino nos séculos XIX e XXI
ü  Adolescência : Despertar do desejo por pessoas mais maduras.

         A partir da música faz-se uma comparação do comportamento entre as mulheres de hoje e as do século XIX em relação à traição do parceiro. Como era? O que mudou?
        Comentar sobre o dito popular “ Chifre trocado não dói “ e questionar como as mulheres são vistas ao dar o troco da traição.
          Quanto ao conto atentar para a típica mulher  machadiana de comportamento ambíguo.                         Levantar hipóteses se houve ou não um envolvimento entre Conceição e Nogueira.
          Analisar o comportamento da protagonista, sentindo-se carente e solitária insinua-se de forma sutil para o rapaz. Ele por outro lado, jovem na flor da idade, deixando aflorar seus mais íntimos desejos por uma mulher mais velha.
          Estaria Conceição certa em revidar na mesma moeda? E Nogueira? Seria prudente arriscar-se a ponto de ceder à suposta sedução?
          Para finalizar passar o vídeo fazendo uma releitura do texto.

Profª Iranete

domingo, 1 de setembro de 2013

RELATÓRIO DE VIVÊNCIA -SARESP 2011



    A atividade foi realizada com 145 alunos entre e anos.
    Lido o texto e explicado como deveria ser realizada a atividade, solicitei que indicasse qual seria a pergunta do enunciado e a maioria respondeu- me, que era “Por que o Planeta Plutão foi excluído do Sistema Solar?”
    Sanadas as dúvidas em relação ao que foi proposto, prosseguimos com a realização da atividade.
    Após, concluída observei que quarenta e dois alunos responderam a alternativa ”A”, pois não compreenderam o que foi solicitado, se baseando na última parte do texto “ Deverão ser catalogados vários planetas anões no Sistema Solar”, e ou por suposição de que Plutão tem pouca quantidade de massa, comparado aos outros planetas.
    Já a alternativa “ B”, foi assinalada por 5 alunos por realmente, acharem que o planeta teve a órbita alterada, devido ao vários corpos interferirem sua rota.
    Quanto a alternativa “C”, apenas 8 alunos assinalaram, porque não compreenderam a palavra “ inexistem”, ou por falta de atenção, terem lido “existem”.
    Os noventa e dois alunos que assinalaram a resposta correta  (D) compreenderam plenamente o texto e o que foi solicitado, localizando as informações explícitas estabelecendo a relação  causa/ conseqüência.
    Após o levantamento, conclui que as dimensões da leitura podem ser analisadas das seguintes formas:
Ø Os alunos que responderam as alternativas “A” , “B” e “ C”, não compreenderam as informações explícitas no texto, apresentando problema na dimensão cognitiva.
Ø Os alunos que responderam a alternativa “ D” foram capazes de identificar as informações no texto , justificando de forma adequada sua resposta.
Compreenderam enunciado, gênero textual, conectivos e citações.  As dimensões cognitivas e argumentativas são satisfatórias. já que a maioria se orientou pelo conectivo “ por isso” (conclusivo).
IRANETE

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Plano de Aula

E.E.Guilhermino de Lima Rodrigues
Profª Isabete Alves
Tema: Avestruz/ Mário Prata
Público Alvo: 7 Ano (6ª Série)
Duração : 6 aulas
Objetivos:
- Conhecer os vários tipos de textos;
-Compreender e aplicar os conhecimentos de vários gêneros textuais;
- Despertando o interesse do aluno pela leitura;
- Conhecer os tipos de narrativas;
Conteúdo :
- Leitura de textos ;
- Leitura, vocabulário;
- Compreensão e interpretação;
- Tipos de narrativas;
- Gênero textual;
- Crônica;        
- Textos narrativos;
 Recursos:
- Cópia do texto ( Crônica);
- Papel ;
- Cartolina;
- Lápis de cor;
- Sala de vídeo;
- Sala de informática;
- Dicionário;
Desenvolvimento:
- Retirar no texto palavras que não reconhecem, buscando o significado das palavras em um dicionário;
- Compreensão do texto, leitura oral do texto;
- Linguagem escrita em grupo, reescreva a história;
- Produzir um texto sobre animal doméstico ;
- Fazer uma produção de histórias em quadrinhos;
Avaliação:
- Leitura das crônicas produzidas;
- Apresentação dos grupos, das histórias em quadrinho que foram elaboradas;


domingo, 16 de junho de 2013

Plano de Aula

 Escola Estadual Maria Aparecida Felix Porto
Cursista: Andreia Teresa dos Santos/ Joelma
Público alvo: 9 º ano
Tempo estimado: Oito aulas
Tema: Análise e Produção do Gênero Crônica
O Primeiro Beijo – Clarice Lispector

Objetivos
*Orientar e propor atividade para que os alunos tenham oportunidade de compreender o gênero;
*Ler e a produzir textos tendo o ponto de partida do gênero crônica e seus diversos estilos;
*Reconhecer e identificar as marcas textuais do gênero;
*Ampliar conhecimentos textuais, linguísticos e suas possibilidades de participação social;
*Foco narrativo;

Conteúdos
*Marcas textuais do gênero crônicas;
*Identificar e reconhecer os diferentes estilos do gênero;
*Elementos fundamentais da crônica;
*Etapas da produção;
*Produção textual.

Procedimentos – Fases da Aprendizagem
*Questionar os alunos as lembranças relacionadas ao título do texto para instigar a ativação dos conhecimentos prévios, proporcionando um diálogo sobre as experiências dos alunos relacionadas ao primeiro beijo;
*Apresentar trechos do vídeo exibido no programa “Encontro com Fatima Bernardes”- tema: Dia dos namorados. http://tvg.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/videos/t/programa/
*Oralidade: Impressões dos alunos sobre o vídeo e troca de experiências;
*Leitura do texto “O primeiro beijo”;
*Roda de conversa - abordar os valores éticos dessa temática, expondo a visão dos alunos sobre o assunto, comparando com os valores éticos da sociedade atual;
*Pesquisa - explorar as marcas textuais do gênero e o foco narrativo;
*Produção de texto inicial (esboço);
*Organização e sistematização do gênero crônica - estudo detalhado dos elementos do gênero, suas situações de produção e circulação;
*Produção coletiva tendo o professor como escriba;
*Produção individual;
*Troca de texto produzido entre os colegas para revisão e análise através de critérios propostos pelo professor de acordo com a organização e sistematização do gênero;
*Intervenções e considerações do professor sobre as atividades apresentadas;
*Reescrita das produções;
*Introdução da roda de leitura: Ouvir a música “Eu sei que vou te amar/Compositor Vinicius de Moraes”.
 *Apresentação das produções escritas.

Produto final
*Postar as produções textuais no Facebook para serem apreciadas.
Recursos
*Data show;
*Exemplares de texto impresso;
*Acesso à internet.
Avaliação
*Será feita por meio da participação em grupo e individual;
*Relatório de desempenho individual em meio ao grupo;
*Respostas às intervenções do professor;
*O levantamento das ideias e ações assertivas;
*Avaliação da participação expositiva;
*O poder de arguição;
*Avaliação da intervenção pós - posta dos grupos;
*Avaliação da produção final;
*Autoavaliação do desempenho e rendimento do grupo.

Plano de Aula


EE Fábio Fanucchi – Profª Antonia Vilany Duarte.
EE Coronel ARY Gomes – Profª Rita de Cassia Antunes.
EE Rotary – Profª Luiza Maria D. Gimenes.
Tema: Avestruz – Por Mario Prata.
Público Alvo : 6º anos e 7º anos.
Duração:  8 aulas.
Objetivo Geral:
Levar o aluno a reconhecer o gênero literário crônica.
Objetivos Específicos
Paragrafação
Justificativa
Conscientizar o aluno sobre os diversos tipos de textos e discursos utilizados no ato da comunicação.
Estratégias
Primeira Aula : Colocar os alunos em círculo para uma roda de conversa sobre o assunto abordado (Avestruz)
Segunda Aula: Leitura do texto.
Terceira Aula: Compreensão  do texto.
Quarta Aula: Produzir uma ilustração em cima da história do texto lido.
Quinta Aula: A importância da paragrafação .
Sexta Aula: Levar os alunos a sala de informática para pesquisa de crônicas e sala de leitura.
Recursos :
Livros didáticos, textos do gênero crônica e informática (internet).
Avaliação:

Através da observação da participação do aluno, suas respostas ao questionamento do professor e compreensão do texto.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Plano de Aula

                                                       
Profª Iranete Matos 
E.E. Jardim Maria Dirce II- D.E Guarulhos Sul
Tema: Crônica: Meu Primeiro Beijo / Antonio Barreto
Público–alvo: 7º ao 9º ano
Duração: 5 a 6 aulas

Objetivo Geral:
·    Desenvolver a competência leitora e escritora.
Objetivos Específicos:
·     Reconhecer os elementos da narrativa.
·      Linguagem formal e informal.
·      Analisar as características do gênero.
·      Identificar o narrador (personagem ou observador).
Metodologia:
·      Apresentação do tema: Leitura do poema “Dúvidas” Carlos Queiroz Telles ( não ler o dois últimos versos) e fazer o questionamento: Qual o assunto central do texto?
·      Apresentação do vídeo (com tema relacionado).
·      Ativação de conhecimentos prévios roda de conversa ( relatos sobre experiências vividas)
·      Leitura compartilhada do texto sob inferências do professor.
·      Debate em grupo sobre o assunto (beijo) estimulando o senso crítico.
*     Analisar e interpretar os vocabulários e identificar linguagem formal e informal.
 Avaliação:
·      Socialização
·      Interpretação
·      Produção Textual:
Ø  Relato: do primeiro beijo
Ø  Receita Lúdica: Como proceder no beijo de primeira vez.
Ø  Artigo de opinião: O que pensa sobre o beijo de amor entre jovens?
 Recursos
     ·     Datashow ( vídeo temático / áudio “Já sei namorar” – Tribalistas)  e "Beija eu" – Marisa Monte
     ·     Dicionários/Caderno/Lousa e giz
     .        

domingo, 9 de junho de 2013

PERFIL DOS COLABORADORES

ANTONIA VILANY INACIO DUARTE (Cursista)
Guarulhos-SP

     Sou professora da sala de leitura da E.E.Prof. Fábio Fanucchi. Gosto muito do que faço e amo estar num ambiente tão rico como o que trabalho. Tenho boas expectativas para com este curso.

ISABETE ALVES DA MATA SANTOS (Cursista)
Guarulhos-SP                    

- Professora de Língua Portuguesa do Estado há 15 anos .

PERFIL DOS COLABORADORES

IRANETE DE MATOS PEREIRA (Cursista)
Guarulhos-SP 
         

     Sou professora de Língua Portuguesa da E.E. Jardim Maria Dirce II,adoro o que faço e a minha expectativa quanto a esse curso é mais uma vez interagir com os colegas e trocar experiências, a fim de que essas possam ampliar as metodologias do dia-a-dia em sala de aula.

JOELMA ROCHA DE CARVALHO (Cursista)
Guarulhos-SP

Olá, meu nome é Joelma. Sou professora da rede estadual de ensino e da rede Municipal em Guarulhos. Gosto muito do que faço. Sou bastante dinâmica, cuido da família, trabalho e faço cursos, nunca paro. Adoro viajar, ler, conhecer outras culturas e pessoas, receber os amigos em casa e passar algumas horas falando da bondade de Deus. Também amo ir a igreja, cantar e ouvir bons hinos.

Quanto às expectativas em relação a este curso- Melhor Gestão, Melhor Ensino - Formação de Professores de Língua Portuguesa espero que, com ele,  possamos ter mais ferramentas que nos ajudem a melhorar a qualidade de nossas aulas cada vez mais. Penso que a troca de experiência com outros professores é sempre enriquecedora, traz novas ideias, nos faz ampliar nosso conhecimento. Pois muitas vezes nos deparamos com dificuldades em sala de aula que podem ser sanadas com essa troca de informações.

Depoimento de Leitura e Escrita

     Isabete Aves da Mata Santos


     Olá pessoal, a escrita e a leitura chegou à minha vida através da minha tia, que me ensinou a pegar no lápis, pois os meus pais não sabiam ler. Eu morava no interior do sertão da Bahia, e os meus pais não tinham recursos financeiros suficiente, para me manter em uma escola na cidade, foi muito difícil. Mas com meu esforço e vontade de aprender a ler, eu era muito curiosa todas às vezes que tinha oportunidade, eu pegava a bíblia e começava criar histórias. Folheando página por página eu me perguntava “será que eu vou ler esse livro algum dia?”

     Como meus pais não tinham condições de me manter em uma escola, eu fui morar na casa de uma tia e lá fui para a escola li a cartilha e recordei a época da palmatória, isso eu nunca vou esquecer. Pois ainda me lembro de um texto da Rosinha, o titulo é “a minha casa não tinha telha e nem telhado”. A minha maior felicidade foi quando a minha mãe pediu-me para ler uma receita de bolo e eu li.

sábado, 8 de junho de 2013

Joelma Rocha de Carvalho

Olá meninas!!!

Neste módulo 2 do curso Melhor Gestão Melhor Ensino lemos várias experiências de leitura e umas das que me chamou atenção, também foi o depoimento de Rubem Alves, pois me lembrei de um texto bastante interessante A pipoca (Rubem Alves) que serve para os educadores que ao se deparar com algumas dificuldades em relação ao fórum de grupos - construção de blog, e que não desistiram “foram como milho de pipoca que passaram pelo fogo”, e também para desenvolver um bom trabalho de leitura na sala de aula com os nossos educandos. Pois eles chegam até nós como piruás duros resistentes a qualquer transformação, mas é neste momento que percebemos a dureza ou a baixa estima dos alunos que devemos colocar em prática o nosso papel de transformador de opinião e criar situações de aprendizagens desafiadoras que motive-os.


Rubem Alves
Pipocas e Piruás 

"Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre." 

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que esta sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem  aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas  pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No  entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras, a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.